quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Resina X Amalgama

Trincas e fraturas em dentes posteriores, vantagens e desvantagens entre Compósitos e amalgama

Restaurações em resina Composta ainda são vistas como descartáveis com função apenas estética e pouca durabilidade. Esta crença tem sido cultuada a muitos anos devido ao despreparo da maioria dos cirurgiões dentistas de executar este material. Apesar de estar no mercado a mais de 30 anos os profissionais ainda hoje são treinados a fazer restaurações metálicas e pouco aprendem sobre resina. A técnica para realizações de restaurações em compósitos é extremamente delicada e demorada a cada passo deve-se obedecer tempo enquanto se cuida da manutenção do local de confecção.Trata-se de um material adesivo que será colado ao dente e, portanto, irá não só restaurar a forma, estética e a função, mas trará de volta as propriedades físicas do dente.

Quanto a durabilidade das resinas compostas

Na realidade o que leva a falha do material é o despreparo do profissional . Restaurações em amalgama são de fato de execução mais fácil que as em resina composta, resultando em um maior índice de sucesso ( quando se avalia restaurações de diferentes profissionais) .
Um estudo que acompanhou a longevidade comparando os dois materiais conclui :
91% de sucesso em 5 anos - Resina Composta;
82% de sucesso em 10 anos - Resina Composta;
89% de sucesso em 5 anos - Amalgama.

" A retrospective clinical study onlongevitiv of posterior composite and amalgam restorations " Niek J.M. Opdam, Ewald M. Brokhorst.

O que leva uma restauração em resina ao insucesso:
  • Presença de humidade durante a confecção;
  • Contração de polimerização: que deve ser controlada com a quantidade de inserção de material na cavidade ou seja em incrementos (esferas) com diâmetro de no máximo 2mm;
  • Polimerização insuficiente ( fotopolimerizador com baixa potencia ou pouco tempo de polimerização);
  • Falha na adesão por falta de obediência ao protocolo;
  • Falha na indicação que geralmente leva a fratura da restauração.
O que leva uma restauração de amalgama ao insucesso
  • Desgaste excessivo para confecção da cavidade retentiva deixando esmalte sem suporte de dentina
  • Trinca e fratura do dente; Devido ao coeficiente de expansão térmica ser muito diferente ao do dente
  • Falha na execução;Não execução do desgaste para confecção das retentividades
  • Falha na indicação.
Além do fato das restaurações metálicas não serem aderidas ao dente e que para sua confecção deve-se fazer um desgaste adicional significativo, deve-se considerar que o coeficiente de expansão e contração térmica deste material varia de forma muito diferente ao do dente podendo levar a formação de trincas, as quais se propagam com a natural utilização do sistema mastigatório, resultando em fraturas dentárias.

O fator nocalte do Amalgama frente a essa salutar guerra com a Resina seria o fato de que os estudos apontados em favor do perdedor, o amalgama, foram feitos embasados em Compósitos/resinas que foram executadas há 5, 10 anos atrás, estas com tecnologias ultrapassadas, materiais que nem mais existem no mercado.

Todo ano surgem novas tecnologias que visam diminuir os pontos fracos da resina. Estamos em uma era onde os metais estão sendo extintos e não somente as custas da estética mas sim da física e mecânica.

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